NÃO TER ROTINAS GERENCIAIS PADRONIZADAS PARA MELHORIA DO OEE Com o avanço da indústria 4.0 as soluções de MES (Manufacturing Execution System) ganharam ainda mais notoriedade e adesão. Um dos principais outputs desses softwares são justamente o OEE. Contudo, vemos empresas fazendo esse investimento, mas não estabelecendo ROTINAS PERIÓDICAS PARA A AVALIAÇÃO E MELHORIA DO INDICADOR, desperdiçando ótimas oportunidades para eliminar desperdícios e desenvolver a equipe. Incluir o OEE no GD operacional das áreas é uma ótima forma de explorar o indicador e seus desdobramentos.
AUMENTAR A EFICIÊNCIA DE RECURSOS NÃO GARGALOS Ter a eficiência real das máquinas sempre será importante, mas saber onde atuar é ainda mais. Quando aumentamos a eficiência de equipamentos não gargalos num fluxo empurrado, as melhorias não costumam refletir em ganhos no todo e ainda temos GRANDES CHANCES DE AUMENTAR O ESTOQUE INTERMEDIÁRIO E POR CONSEQUÊNCIA AUMENTAR O LEAD TIME E OS DESPERDÍCIOS DO PROCESSO. A TOC (Theory of Constraints – Teoria das restrições) explica muito bem esse fenômeno. Ter um mapa do fluxo de valor, identificar os gargalos e caminhar rumo a PRODUÇÃO PUXADA são boas práticas que podem evitar esse erro.
ASSOCIAR O INDICADOR UNICAMENTE AO OPERADOR O OEE é um indicador de máquina. Atribuir ao operador toda a responsabilidade pelo resultado é um equívoco e pode gerar comportamentos indesejados, uma vez que nem tudo que acontece está sob controle dele. Tanto a operação quanto a GESTÃO precisam entender que o número é um guia para que ambos TRABALHEM JUNTOS no combate aos desperdícios operacionais.
FAZER MÉDIA DOS OEEs Na intenção de saber o OEE em intervalos de tempos diferentes ou de um grupo de máquinas, algumas empresas fazem a média dos OEEs em questão. Nunca faça isso! Quanto tiver essa necessidade, AGRUPE OS DADOS E RECALCULE o OEE. Esta é a forma mais adequada.
CONSIDERAR O TEMPO REAL DE PRODUÇÃO PARA CÁLCULO DE PERFORMANCE Ao calcular a performance algumas empresas consideram o tempo real que foi utilizado para a produção de uma ordem de produção. Ao fazer isso, incorporamos/aceitamos muitos desperdícios e temos uma visão distorcida da realidade. Sempre utilize no cálculo o TEMPO PADRÃO DE ENGENHARIA, somente dessa forma conseguiremos pegar perdas relacionadas a velocidade do equipamento.
